Confisco e o princípio de apropriação
Por Murray Rothbard O brilhante e desafiador artigo de Karl Hess sobre esse assunto levanta um problema de especificidades que tem alcance maior do que o movimento libertário. Por exemplo, deve haver centenas de milhares de anti-Comunistas [1] “profissionais” nesse país. Mesmo assim, ninguém dessa laia, no decorrer de suas fulminações, apareceu com um plano específico para descomunização. Suponha, por exemplo, que os senhores Brezhnev [2] e companhia se A questão foi essencialmente respondida pelos excitantes desenvolvimentos da Iugoslávia de Tito. Começando em 1952, a Iugoslávia vem se dessocializando a uma taxa extraordinária. O princípio usado pelos Iugoslavos foi o “homestading” [3] libertário: as fábricas estatais para os trabalhadores que trabalhavam nelas! As plantas nacionalizadas no setor “público” foram todas transferidas com posse virtual para os trabalhadores específicos que trabalhavam nessas plantas, transformando-as assim em cooperativas de produtores, e se movendo rapidamente na direção de cotas individuais de propriedade para o trabalhador individual. Que outro caminho praticável para a desestatização poderia haver? O princípio nos países Comunistas deveria ser: terra para os camponeses, e fábricas para os trabalhadores, dessa forma tirando a propriedade das mãos do Estado para mãos privadas, apropriadoras. |
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